segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aos meus ALUNOS...

Terminada esta etapa da vossa vida (2º ciclo), resta-me desejar a todos as melhores felicidades e MUITO sucesso!
Sabem que poderão sempre contar comigo...e claro também sabem onde me encontrar!
Beijinhos
Prof Alice Frade

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Baile de Máscaras


Na altura do Carnaval, houve um baile de máscaras na escola da Sofia.
A Sofia, por um lado, gostou da ideia do baile, mas por outro,  não, porque ainda ninguém a tinha convidado.
O rapaz de quem ela gostava, também ainda não tinha ninguém com quem ir ao baile, mas o orgulho dela era tão grande e tinha tanta  vergonha , que não o convidou, pois pensava que quem tinha de convidar era ele.
Passou muito tempo, até que já só faltava um dia para o baile. Todas as suas  amigas já andavam à procura de um vestido para ir ao baile, mas ela não. A Sofia já não tinha esperança nenhuma.
Um dia, no fim das aulas, quando ela foi abrir o cacifo  viu lá uma carta. Ela leu-a, e assim surgiram duas lágrimas de emoção na sua cara.
O seu amor tinha-a convidado para o baile. Ela foi, feliz, com as suas amigas comprar um vestido. A Sofia nem queria acreditar, mas finalmente o dia chegou e ela foi ter à escola, toda contente e muito bonita e encontrou à sua espera o rapaz dos seus sonhos. E assim dançou toda a noite.

Andreia Grilo
Nº 2 - 6ºD

terça-feira, 1 de junho de 2010

Os Direitos das Crianças

1
A criança,

Toda a criança.
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale que língua falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...

2

..A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva...

3

..E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à Vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo...
4

..E nesse Mundo ela vai crescer:
Já sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz...

5

...Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.

6

E a criança nasceu
E vai desabrochar como
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do Sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanta segurança?
Os pais e todo o Mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só,
Infância nunca será solidão.
7

E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E os outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade.
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.

8

Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes...

9

A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem...
10

A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!


Matilde Rosa Araújo

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dia da espiga - (Curiosidades)



O Dia da Espiga, coincidente com a Quinta-feira da Ascensão, é uma data móvel que segue o calendário litúrgico cristão e que este ano é celebrada a 13 de Maio.
Mas, se actualmente poucas são as pessoas que ainda vão ao campo nessa quinta-feira, abandonando as suas obrigações, para apanhar a espiga, ou que se deslocam às igrejas para participar nos preceitos religiosos próprios da data, tempos houve em que, de norte a sul do país, esta foi uma data faustosa, das mais festivas do ano, repleta de cerimónias sagradas e profanas, que em muitas zonas implicava mesmo a paragem laboral. A antiga expressão “no Dia da Ascensão nem os passarinhos bolem nos ninhos” deriva dessa tradição.
A origem deste dia é, contudo, muito anterior à era cristã. Este dia é um herdeiro directo de rituais gentios, realizados durante séculos, por todo o mundo mediterrâneo, em que grandiosos festivais, de intensos cantares e danças, celebravam a Primavera e consagravam a natureza.
Para os povos arcaicos, esta data, tal como todos os momentos de transição, era mágica e de sublime importância. Nela se exortava o eclodir da vida vegetal e animal, após a letargia dos meses frios, e a esperança nas novas colheitas.
A Igreja de Roma, à semelhança do que fez com outras festas ancestrais pagãs, cristianiza depois a data e esta atravessa os tempos com uma dupla acepção: como Quinta-feira de Ascensão, para os cristãos, assinalando, como o nome indica, a ascensão de Jesus ao Céu, ao fim de 40 dias; e como Dia da Espiga, ou Quinta-feira da Espiga, esta traduzindo aspectos e crenças não religiosos, mas exclusivos da esfera agrícola e familiar.
O Dia da Espiga é então o dia em que as pessoas vão ao campo apanhar a espiga, a qual não é apenas um viçoso ramo de várias plantas - cuja composição, número e significado de cada uma, varia de região para região –, guardado durante um ano, mas é também um poderoso e multifacetado amuleto, que é pendurado, por norma, na parede da cozinha ou da sala, para trazer a abundância, a alegria, a saúde e a sorte. Em muitas terras, quando faz trovoada, por exemplo, arde-se à lareira um dos pés do ramo da espiga para afastar a tormenta.
Não obstante as variações locais, de um modo geral, o ramo de espiga é composto por pés de trigo e de outros cereais, como centeio, cevada ou aveia, de oliveira, videira, papoilas, malmequeres ou outras flores campestres. E a simbologia de cada planta, comumente aceite, é a seguinte: o trigo representa o pão; o malmequer o ouro e a prata; a papoila o amor e vida; a oliveira o azeite e a paz; a videira o vinho e a alegria; e o alecrim a saúde e a força.
Além destas associações basilares ao pão e ao azeite, a espiga surge também conotada com o leite, com as proibições do trabalho e ainda com o poder da Hora, isto é, com o período de tempo que decorre entre o meio-dia e a uma hora da tarde, tomando mesmo, nalguns sítios do país a designação de Dia da Hora. Nas localidades em que assim é entendida esta quinta-feira, acredita-se que neste período do dia se manifestam os mais sagrados e encantatórios poderes da data e nas igrejas realiza-se um serviço religioso de Adoração, após o qual toca o sino. Diz a voz popular que nessa hora “as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e até as folhas se cruzam” . Nalgumas povoações era também do meio-dia à uma que se colhia a espiga.
Noutras regiões ainda, esta data é dedicada ao cerimonial do leite. Na aldeia da Esperança, no concelho de Arronches, este é aliás o “Dia do Leite” e os produtores de queijo ordenham o seu gado e oferecem o leite a quem o quiser. Também em Guimarães, e em muitas freguesias do concelho de Pinhel, o leite ordenhado neste dia é oferecido ao pároco. Em Santa Eulália, no concelho de Elvas, esse leite é dado aos pobres, acreditando-se assim que a sarna não atingirá as cabras.
Nas zonas onde esta data é associada à abstenção laboral, cessam-se muitas actividades como a cozedura do pão ou a realização de negócios. Na Lousada, em Penafiel, não se cose nem se remenda e há quem deixe comida feita de véspera para não ter de cozinhar neste dia.
No que diz respeito ao sul do país, e sobretudo na actualidade, a maioria das tradições do Dia de Espiga resume-se à apanha do ramo da espiga, ao qual, em muitos sítios, se adiciona também uma fatia de pão, para que durante todo o ano não falte este alimento em casa.

 
OLIVEIRA, Ernesto Veiga - Festividades Cíclicas em Portugal. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1984. 357 p.(Colecção Portugal de Perto n.º 6).

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril de 1974

Boa tarde!

Procurem no blogue e encontrarão muita informação sobre esse dia e não só..., conhecido por Revolução dos Cravos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O sonho de dois amigos

Este texto foi um dos resultados da leitura em aula do livro:


Era uma vez dois amigos que tinham um sonho.
O menino chamava-se Carlos e tinha o sonho de ser professor de História e Geografia de Portugal. Ele gosta muito dessa disciplina, motivo que o levou a tomar essa decisão.
Como é um menino muito sonhador, enquanto está nas aulas imagina-se aviver nos tempos dos reis e a fazer tudo o que se passava naquela época.
Achava interessante as Descobertas e na parte da Geografia achava lindo conhecer o nosso País, como era constituído de Norte a Sul, os seus rios, o seu relevo , a sua economia, etc.
Carlos quer alcançar o seu sonho e vai lutar por ele até ao fim!...
A menina, sua amiga chamava-se Catarina e tinha o sonho de um dia ser uma grande cabeleireira, daquelas conhecidas em todo o País.
Desde pequena que tem demonstrado muito "jeito", dando largas à imaginação nos penteados das suas bonecas e até num cabelo mais real, o da sua irmã mais nova.
Numas férias de Verão , os dois meninos foram viajar para as Caraíbas.
Numa noite, enquanto andavam a passear junto ao rio, viram uma estrela cadente e pediram cada um o seu sonho.
Uns anos mais tarde, os sonhos de Carlos e de Catarina realizaram-se.
A Catarina foi uma cabeleireira muito profissional que tratava do cabelo de muitos famosos.
O Carlos, foi um professor de História e Geografia de Portugal, " à altura".
Todos os alunos gostavam dele porque era simpático, engraçado mas também exigente.
- Gostávamos de deixar a seguinte mensagem:
" Se tens um sonho faz tudo por tudo para o realizar, porque tudo é possível, depende do nosso esforço."

Trabalho realizado por : Carlos Fresco e Catarina Aurora


sábado, 3 de abril de 2010

O quadro que não quer acabar

Aqui está uma prova em como  "Os livros não têm idade".
Uma proposta de leitura e de trabalho para uma turma de 6º ano , embora no Plano Nacional de Leitura este livro venha aconselhado para o 1º ano de escolaridade.

 Autora: Celeste Maia


1ª Act: A imagem da capa foi apresentada no écran e os alunos foram questionados sobre o que lhes sugeria a imagem: (Brainstorming)
Sugestões dos alunos:
- Os meninos estão a brincar com os animais; (Raquel)
- Dois irmãos a sonhar que estão numa floresta; (Mª Madalena)
- Um sonho no Jardim Zoológico; (Rita)
- Uma noite numa selva; (Beatriz Lopes)
- Dois irmãos de pijama numa selva;( Inês)
- Os meninos estão a sonhar que vão pela primeira vez à selva; (Bruno)
- Os irmãos foram dar a um mundo mágico.Apareceram macacos perigosos e o irmão salvou-a. (Madalena)
- Os meninos a sonhar num mundo fantástico; (Teresa)
- Sugere-me uma fotografia ; (Carlos Fresco)
- Talvez eles estejam num sonho; (Daniela)
- Parece-me uma realidade saída da janela de um quarto; (Diana)
- Sugere um menino e uma menina numa Peça de Teatro; (Miguel Dores)
...


2º Act: Seguiu-se a leitura da obra e  uma reflexão conjunta onde se tentaram  encontrar pontos convergentes ou divergentes do brainstorming realizado previamente e que tinha sido registado no caderno . Finalmente  realizaram-se algumas actividades propostas através de um pequeno guião orientador. (Cada grupo escolheu uma actividade diferente.) 
 Aconselhamos a ler o livro.

Professoras: Alice Frade e Emília Revez